Terminou no dia 20 de setembro a primeira etapa do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), uma iniciativa inédita da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), que tem como objetivo promover a integridade e a boa gestão pública.
O PNPC é coordenado pelas redes de controle em todo o Brasil. Em Minas Gerais tem sido conduzida pela ARCCO-MG e conta com a participação ativa de diversos órgãos da rede de controle local. Entre eles, o Tribunal de Contas da União, o Tribunal de Contas do Estado, a Controladoria-Geral do Estado, o Ministério Público do Estado e a Controladoria-Geral da União.
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais aderiu ao programa e ganhou a marca de participante.
A Superintendente de Controle Externo e Coordenadora Executiva da ARCCO, Simone Reis de Oliveira, destacou que “a marca representa o compromisso do TCEMG com o combate à corrupção e a defesa da coisa pública, por meio da preservação da integridade da instituição e o respeito à lei”.
Com 1.038 adesões, Minas foi o Estado que obteve o maior número de participantes, seguido dos Estados de São Paulo e Paraná, que alcançaram 795 e 786 adesões, respectivamente.
Entre as organizações municipais, mais de 500 prefeituras e 376 Câmaras municipais aderiram. Na esfera estadual, mais de 92% das instituições aderiram. Das 69 organizações existentes, 64 concluíram o questionário da plataforma e-Prevenção. Entre as organizações federais, 85 também aderiram ao PNPC.
Esses números demonstram que mais de 50% da administração pública no Estado está interessada em aprimorar os seus sistemas de integridade e gestão de riscos e comprometida com o aperfeiçoamento da gestão pública.
Essa primeira etapa do PNPC possibilitou às organizações públicas participantes a geração de um relatório de diagnóstico de suscetibilidade à corrupção por meio do preenchimento voluntário de autoavaliação via plataforma e-Prevenção. Esse diagnóstico servirá de base a próxima etapa do Programa, que consistirá na construção de plano de ação contendo as práticas adequadas às necessidades de cada instituição para a melhoria contínua dos mecanismos de prevenção à corrupção.
Também serão ofertadas, por meio da plataforma digital, orientações e modelos para a implantação de controles adequados para cada realidade, utilizando as melhores práticas em integridade pública e gestão de riscos.
Além disso, com a adesão, todas as organizações estão aptas a utilizar a marca de participante do PNPC, como forma de mostrar à sociedade e aos órgãos de controle o engajamento de colocar em prática ações preventivas a fraudes e corrupção.
ANEXO - Números do PNPC em Minas Gerais
Esfera |
Cadastrados (total) |
Concluídos |
Adesão (%) |
TOTAL
|
2051
|
1038
|
50,61%
|
Federal
|
183
|
85
|
46,45%
|
Estadual
|
69
|
64 |
92,75%
|
Municipal
|
1799
|
889
|
49,42%
|
Poder
|
Cadastrados (total)
|
Concluídos
|
Adesão (%)
|
Executivo
|
1188
|
655
|
55,13%
|
Legislativo
|
857
|
378
|
44,11%
|
Judiciário
|
6 |
5 |
83,33%
|
Fonte: TCE- MG