Técnicos da Secretaria de Estado de Educação (SEE) estiveram, na sexta-feira (01/10), na sede do Tribunal de Contas para aprenderem um pouco mais sobre a ferramenta Na Ponta do Lápis. O encontro é mais uma etapa da iniciativa entre TCEMG e SEE para que o aplicativo seja adotado pelo Estado nas políticas públicas das escolas estaduais por toda Minas Gerais. A ideia da cooperação entre TCEMG e governo estadual é difundir a utilização do aplicativo na comunidade escolar de todo o estado, além de sensibilizar os gestores a monitorar o sistema e dar o retorno às solicitações.

 A diretora da Escola de Contas do TCEMG, Naila Mourthé, disse que “a comunidade escolar participativa e ouvida leva a um maior envolvimento na vida das escolas por todo o Estado. O aplicativo é peça-chave para se criar um sentimento de pertencimento da comunidade em relação às escolas públicas”. O aplicativo móvel Na Ponta do Lápis foi lançado pelo TCE em 2017, com o objetivo de aproximar a comunidade escolar dos gestores da educação pública, buscando soluções para os problemas do cotidiano nas unidades de ensino.

O primeiro curso sobre a ferramenta Na Ponta do Lápis para os técnicos da SEE foi ministrado pela assessora da Escola de Contas Fabrícia Oliveira. Essa foi mais uma etapa na consolidação da parceria, após a reunião, na última semana,  entre o conselheiro Claudio Terrão, o chefe de gabinete da presidência, Carlos Alberto Pavan Alvim, a secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, e técnicos do TCEMG e da SEE para debater sobre a utilização da ferramenta “Na Ponta do Lápis” no planejamento das ações que a SEE pretende implementar na infraestrutura das escolas estaduais.

Conheça o aplicativo

Com o aplicativo Na Ponta do Lápis, gratuito e disponível nas plataformas Android e IOS, alunos, professores, funcionários e o cidadão em geral podem responder questionários sobre a qualidade do serviço prestado pelas escolas públicas. São perguntas sobre banheiros, biblioteca, laboratórios, material didático, quadras esportivas, refeitório, sala de informática, sala de aula e segurança.

Além disso, o usuário pode fazer reclamações específicas em relação a problemas estruturais na escola, como bebedouro estragado, falta de água nos banheiros, janela da sala quebrada ou problemas na merenda escolar. A ferramenta oferece, ainda, o espaço do gestor, que recebe esses questionamentos e tem a possibilidade solucioná-los, além de auxiliá-lo na implementação de melhorias no ensino e na estrutura escolar.

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Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação